O conflito entre duas casas que arrisca derrubar o império.
Editor: Relógio D'Água - 632 páginas - Lançamento: novembro de 2020
Obra-prima de Frank Herbert, Duna decorre no planeta deserto de Arrakis. Narra a história de Paul Atreides, herdeiro de uma família nobre encarregada de governar um mundo inóspito, onde a única coisa de valor é uma especiaria, melange, que é na verdade uma droga capaz de prolongar a vida e expandir a consciência. Cobiçada em todo o universo conhecido, a melange revela-se um tesouro pelo qual as pessoas estão dispostas a matar.
Paul Atreides é o filho desta casa nobre atraiçoada pelo imperador invejoso do poder conquistado pela sua família. Mas é também o salvador anunciado por uma antiga profecia do povo do deserto, cuja lealdade tentará conquistar para recuperar o que era seu.
Em nova adaptação para o cinema, com realização de Dennis Villeneuve.
Frank Herbert nasceu em Tacoma, Washington, e estudou na Universidade de Washington, Seattle. Teve uma grande variedade de empregos — incluindo operador de câmara de TV, comentador de rádio, apanhador de ostras, instrutor de sobrevivência na selva, psicanalista, professor de escrita criativa, repórter e editor de vários jornais da Costa Oeste dos EUA… antes de se tornar escritor a tempo inteiro. Em 1952, Herbert começou a publicar ficção científica com "Looking for Something?" na revista Startling Stories. Mas o seu verdadeiro aparecimento como escritor de primeira importância só aconteceu em 1965, com a publicação de Duna. Seguiram-se O Messias de Duna, Children of Dune, God Emperor of Dune, Heretics of Dune e Chapterhouse: Dune, completando a saga a que o Chicago Tribune chamaria "um dos monumentos da moderna ficção científica". Herbert também é autor de cerca de vinte outros livros, incluindo The Jesus Incident, The Dosadi Experiment e Destination: Void. Morreu em 1986.
Obra-prima do mestre russo naturalizado americano.
Editora: Relógio D'Água - 192 páginas - Lançamento: setembro de 2017
Desespero é uma original variação sobre o tema do duplo em que a astúcia narrativa de Nabokov se combina com o seu particular sentido de humor. A história começa no dia em que um fabricante de chocolate tropeça com um vagabundo que lhe parece o seu sósia.
Sobre o Autor Vladimir Nabokov: Escritor norte-americano de origem russa, nascido em 1899 e falecido em 1977, exilou-se com a família na Inglaterra, França e Alemanha. Neste último país, escreveu, em russo, a primeira parte da sua obra literária, de entre a qual se destaca Mashenka e Glória. Em 1940 partiu para os Estados Unidos da América, adquirindo a nacionalidade americana em 1945. Começou a escrever em inglês, mantendo, nas obras deste período, o fundo fantástico, a visão irónica da vida quotidiana e a mestria formal que já havia demonstrado, e almejou levar a cabo um retrato da sociedade norte-americana através das suas convenções culturais e posturas perante o sexo.
O texto é publicado na íntegra com as ilustrações originais.
Editora: Relógio D'Água - 80 páginas - Lançamento: maio de 2017
O Conto do Pedrito Coelho é talvez o mais famoso de Beatrix Potter.
Tal como os outros contos de Beatrix Potter, tem como cenário locais, pessoas e animais que a autora conheceu pessoalmente.
Sobre a Autora Helen Beatrix Potter nasceu em Londres a 28 de julho de 1866, no seio de uma família da alta burguesia inglesa. Educada de acordo com as rígidas convenções da sociedade vitoriana, não frequentou a escola, tendo sido instruída em casa por precetoras. No entanto, recebeu uma educação esmerada, aprendendo Pintura e História Natural, disciplinas que vieram a revelar-se determinantes no seu percurso. Apaixonada pela natureza e por animais, Beatrix Potter inspirou-se num coelho de estimação para escrever e ilustrar o seu primeiro livro infantil. Publicada em 1902, A História do Pedro Coelho tornou-se logo um fenómeno de popularidade, vindo a tornar-se um dos grandes clássicos da literatura infantil do século XX. Traduzida em 36 línguas, contabiliza mais de 45 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo. Ao longo de quase três décadas, Potter publicou 23 pequenos livros ilustrados. A presente edição em quatro volumes, de que se publica agora o primeiro tomo, assinala os 150 anos do nascimento da autora – falecida aos 77 anos, a 22 de dezembro de 1943 – e reúne a totalidade dessa produção, muita da qual permanecia inédita em língua portuguesa.
Editora: Relógio D'Água - 296 páginas - Lançamento: maio de 2017
«Eu sentia-lhe a lâmina, seca como uma luz que apenas projectasse sombra. Entre o muro e a lâmina não havia nada. Vontade, medo, expectativa, nada. Eu teria perguntado, se soubesse a pergunta, teria respondido, se houvesse resposta. Não, em ambos os casos. Não a quem perguntar, não a quem responder, não a quem acusar, eu próprio mergulhado nessa mistura de solidão e de miséria sexual de onde emergem arte, crime e religião, todos obrigados a cavar o vazio que depois se esforçam por preencher ou por dissimular. Eu duvidava, no entanto, que dos dois lados da faca o vazio fosse compatível com aquilo que o pretendia preencher. Voltei-me devagar.»
Editora: Relógio D'Água - 328 páginas - Lançamento: maio de 2017
O romance mostra-nos Ripley como um sofisticado e amoral expatriado Americano a ser assediado por David Pritchard, um antigo colega que conhece inexplicavelmente detalhes incriminatórios do passado de Ripley, e está determinado a expô-lo.
Editora: Relógio D'Água - 248 páginas - Lançamento: maio 2017
«Se tivermos crianças em casa, a primeira neve é ansiosamente esperada. Mesmo aqui, tão ao sul da Escandinávia, onde na maioria dos invernos há pouca ou nenhuma neve, a expectativa pela queda da neve é grande. As crianças relacionam o inverno, e especialmente o Natal, com a neve, apesar de terem tido apenas a experiência de um único inverno com neve a sério.»
Sobre o Autor Karl Ove Knausgård nasceu em Oslo, na Noruega, a 6 de Dezembro de 1968 e cresceu em Tromøya e em Kristiansand. Estudou Artes e Literatura na Universidade de Bergen.
Publicou o seu primeiro romance aos 30 anos, Ute av verden, que recebeu o Prémio da Crítica Literária Norueguesa, nunca antes atribuído a uma primeira obra. No seu segundo romance, En tid for alt (2004), rescreveu fragmentos da Bíblia. O livro foi considerado pelo The New York Review of Books «estranho, irregular e maravilhoso».
No Outono de 2009, Knausgård iniciou um projecto literário singular, a obra autobiográfica A Minha Luta, composta por seis extensos volumes. Com ela obteve vários prémios no seu país, recebeu elogios de escritores e críticos e conquistou centenas de milhares de leitores nas muitas línguas para que foi traduzida. A Morte do Pai, primeiro volume da série, foi escrito uma década depois de o pai de Karl Ove Knausgård morrer alcoolizado. O autor deambula entre as dúvidas do seu talento, as frustrações actuais e passadas, a descoberta do sexo e do álcool, «essa bebida mágica», e as inseguranças da adolescência e da paternidade. É o início de uma exploração proustiana do passado e da procura das partículas elementares da sua vida. Knausgård publicou uma colecção de ensaios, Sjelens Amerika, e, em Setembro de 2013, adaptou para cinema o seu romance Ute av verden. Criou, entretanto, uma pequena editora. Vive actualmente em Österlen, na Suécia, em companhia da escritora Linda Boström Knausgård e dos seus quatro filhos.