A obra-prima distópica de Margaret Atwood, A História de Uma Serva, tornou-se um clássico do nosso tempo cuja conclusão conhecemos nesta deslumbrante sequela.
Quinze anos depois de A História de Uma Serva, o regime teocrático da República de Gileade mantém-se no poder, mas há sinais de que está a começar a cair por dentro.
Neste momento crucial, os percursos de três mulheres radicalmente diferentes cruzam-se com resultados potencialmente explosivos. Duas cresceram em diferentes territórios, separadas por uma fronteira: uma, a filha privilegiada de um Comandante de alta patente, em Gileade, e a outra no Canadá, onde acompanha ativamente os horrores praticados pelo regime do país vizinho. Às vozes destas duas jovens, saídas da primeira geração que cresceu sob a nova ordem, junta-se a voz de uma terceira, uma mulher que é um dos carrascos do regime de Gileade, cujo poder se baseia nos segredos que foi reunindo sem escrúpulos e que usa de forma cruel.
São estes segredos, há muito enterrados, que irão aproximar estas três mulheres, forçando-as a aceitarem-se e a defenderem as suas convicções mais profundas.
Margaret Atwood nasceu em Otava, em 1939. É a mais celebrada autora canadiana e, além de A História de Uma Serva – agora uma série de televisão multipremiada –, publicou mais de quarenta livros de ficção, poesia e ensaio. Recebeu diversos prémios literários ao longo da sua carreira, incluindo o Arthur C. Clarke, o Booker Prize (em duas ocasiões, por O Assassino Cego, em 2000, e por Os Testamentos, em 2019), o Prémio Príncipe das Astúrias para a Literatura, o Pen Center USA Lifetime Achievement Award e o Prémio da Paz dos Editores e Livreiros Alemães. Foi ainda agraciada com o título de Chevalier da Ordem das Artes e das Letras de França e com a Cruz de Oficial da Ordem de Mérito da República Federal da Alemanha. Uma das mais ativas vozes do feminismo moderno, na ficção e na não ficção, está traduzida para trinta e cinco línguas. Vive em Toronto.
Editor: Bertrand Editora - 464 páginas - Lançamento: janeiro de 2022
Neste que é o volume final de uma das mais célebres trilogias da literatura contemporânea, da autoria de uma das suas vozes fundamentais - Órix e Crex, O Ano do Dilúvio e, agora, MaddAddam -, o fenómeno pandémico do Dilúvio Seco aniquilou a maior parte da população. Toby integra um pequeno grupo de sobreviventes, juntamente com os Filhos de Crex: uma espécie de humanoides, seres gentis e fruto de engenharia biológica, a espécie que herdará este novo planeta - o nosso.
À medida que Toby explica a estes curiosos seres a sua origem, o seu relato converte-se numa luminosa narrativa oral que fixa o passado da Humanidade e sugere as suas hipóteses de futuro. Num misto de ação, refinado humor, romance e uma imaginação assombrosa, de tão inventiva, contudo alicerçada num mundo que reconhecemos, MaddAddam - ou MarAdão, identidade secreta - é um dos melhores trabalhos de Margaret Atwood: o encerrar com mão de mestre, comovedor e emocionante, do seu épico majestoso de ficção especulativa.
Margaret Atwood nasceu em Otava, em 1939. É a mais celebrada autora canadiana e, além de A História de Uma Serva – agora uma série de televisão multipremiada –, publicou mais de quarenta livros de ficção, poesia e ensaio. Recebeu diversos prémios literários ao longo da sua carreira, incluindo o Arthur C. Clarke, o Booker Prize (em duas ocasiões, por O Assassino Cego, em 2000, e por Os Testamentos, em 2019), o Prémio Príncipe das Astúrias para a Literatura, o Pen Center USA Lifetime Achievement Award e o Prémio da Paz dos Editores e Livreiros Alemães. Foi ainda agraciada com o título de Chevalier da Ordem das Artes e das Letras de França e com a Cruz de Oficial da Ordem de Mérito da República Federal da Alemanha. Uma das mais ativas vozes do feminismo moderno, na ficção e na não ficção, está traduzida para trinta e cinco línguas. Vive em Toronto.
O conflito entre duas casas que arrisca derrubar o império.
Editor: Relógio D'Água - 632 páginas - Lançamento: novembro de 2020
Obra-prima de Frank Herbert, Duna decorre no planeta deserto de Arrakis. Narra a história de Paul Atreides, herdeiro de uma família nobre encarregada de governar um mundo inóspito, onde a única coisa de valor é uma especiaria, melange, que é na verdade uma droga capaz de prolongar a vida e expandir a consciência. Cobiçada em todo o universo conhecido, a melange revela-se um tesouro pelo qual as pessoas estão dispostas a matar.
Paul Atreides é o filho desta casa nobre atraiçoada pelo imperador invejoso do poder conquistado pela sua família. Mas é também o salvador anunciado por uma antiga profecia do povo do deserto, cuja lealdade tentará conquistar para recuperar o que era seu.
Em nova adaptação para o cinema, com realização de Dennis Villeneuve.
Frank Herbert nasceu em Tacoma, Washington, e estudou na Universidade de Washington, Seattle. Teve uma grande variedade de empregos — incluindo operador de câmara de TV, comentador de rádio, apanhador de ostras, instrutor de sobrevivência na selva, psicanalista, professor de escrita criativa, repórter e editor de vários jornais da Costa Oeste dos EUA… antes de se tornar escritor a tempo inteiro. Em 1952, Herbert começou a publicar ficção científica com "Looking for Something?" na revista Startling Stories. Mas o seu verdadeiro aparecimento como escritor de primeira importância só aconteceu em 1965, com a publicação de Duna. Seguiram-se O Messias de Duna, Children of Dune, God Emperor of Dune, Heretics of Dune e Chapterhouse: Dune, completando a saga a que o Chicago Tribune chamaria "um dos monumentos da moderna ficção científica". Herbert também é autor de cerca de vinte outros livros, incluindo The Jesus Incident, The Dosadi Experiment e Destination: Void. Morreu em 1986.