A Abordagem Revolucionária a Uma Vida mais Longa e Saudável
Editora: Elsinore - 416 páginas - Lançamento: Abril 2017
«Um dos mais entusiasmantes livros sobre Saúde publicados na última década.» - Eric Kandel, Prémio Nobel de Medicina
A descoberta da telomerase, a enzima que recupera os telómeros, protetores da nossa herança genética, abre caminho para o aumento da esperança média de vida e da saúde. Esta é a conclusão revolucionária da investigação que, em 2009, valeu o Nobel de Medicina a uma das cientistas que liderou o projeto, Elizabeth Blackburn.
Em A Ciência da Juventude, e com o contributo de Elissa Epel, investigadora das relações entre o stress, a obesidade e o envelhecimento, Blackburn traça o mapa do envelhecimento positivo, revelando as intrincadas relações entre a psicologia e a biologia na nossa evolução celular. Esta obra mostra também como mudanças simples nos hábitos diários podem proteger os telómeros e aumentar a nossa esperança de saúde, o número de anos que permanecemos saudáveis, ativos e sem doenças.
Nestas páginas, os telómeros tornam-se o nexo de uma reflexão sobre a vulnerabilidade, a resiliência perante os efeitos negativos do ambiente social e físico, e o papel da há muito teorizada ligação mente-corpo no processo de envelhecimento — fundamental hoje e para o futuro do ser humano.
Sobre a Autora
Elizabeth Blackburn é uma investigadora australiana-americana que atualmente preside ao Salk Institute for Biological Studies. Foi anteriormente investigadora em Biologia na Universidade da Califórnia, na qual estudou o telómero, estrutura que reside na extremidade dos cromossomas para fins de proteção. Blackburn co-descobriu a telomerase, enzima produtora do telómero. Por este trabalho, foi galardoada com o prémio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 2009, a par de Carol W. Greider e Jack W. Szostak, tornando-se assim a primeira laureada novel nascida na Tasmânia. Também desenvolveu trabalhos em ética da medicinal.
Daniel tem a idade de um século. Elisabeth, nascida em 1984, está de olho no futuro.
Editora: Elsinore - 224 páginas - Lançamento: Maio 2017
«Ela percebe-lhe um terrível abatimento nos olhos. Ele percebe que ela o percebe. Ele põe-se ainda mais severo. Abre uma gaveta, dela retira uma chapa laminada e coloca-a no balcão. Balcão Fechado. Isto não é ficção, diz o homem. Isto é a estação dos correios.»
Daniel tem a idade de um século. Elisabeth, nascida em 1984, está de olho no futuro. O Reino Unido e a Europa estão despedaçados, divididos por um verão histórico. Ganha-se amor, perde-se amor. A esperança caminha de mãos dadas com o desespero. As estações sucedem-se, como sempre, assim como as perguntas: Qual é o nosso valor? Quem somos? De que matéria somos feitos?
Eis o lugar em que vivemos. Eis o tempo na sua forma mais contemporânea e naquilo que tem de mais cíclico.
Eis uma história sobre o envelhecer e o tempo e o amor e as próprias histórias. Este é o primeiro livro do quarteto.
Da imaginação única de Ali Smith nasce uma tetralogia feita a partir da ideia de transição, abrangente na sua escala temporal e marcada por um caminhar leve através das suas narrativas.
Eis o Outono.
Sobre a Autora
Ali Smith é autora multi-premiada (Whitebread, Man Booker, Orange, Saltire Society First Book of the Year, Scottish Arts Council Award) de vários livros de contos e de um romance - Hotel Mundo. Nasceu em Inverness, na Escócia, em 1962,e vive atualmente em Cambridge. Depois de A Primeira Pessoa e outras histórias, a Quetzal publica agora Amor Livre e outras histórias.
Quantos segredos são necessários para destruir um casamento perfeito?
Editora: Topseller - 416 páginas - Lançamento: Maio 2017
Um homem atormentado pelo passado?
Uma mulher perante a escolha mais terrível da sua vida.
Aos 19 anos, Gwendolyn Hooper abandona a Escócia para se encontrar com o seu marido, Laurence, em Ceilão, do outro lado do mundo. Recém-casados e apaixonados, eles são a definição do casal aristocrático perfeito: a bela dama britânica e o proprietário de uma das fazendas de chá mais prósperas do império.
Mas, ao chegar à mansão na paradisíaca propriedade Hooper, nada é como Gwen imaginara: os funcionários parecem rancorosos e calados, os vizinhos, traiçoeiros, e o seu marido, apesar de afetuoso, demonstra guardar segredos sombrios. Com Laurence ausente em trabalho, Gwen explora sozinha a plantação. Ao vaguear por locais proibidos, encontra várias portas fechadas e até um pequeno túmulo - pistas de um passado escondido.
Quando descobre estar grávida, a jovem sente-se feliz pela primeira vez desde que chegou a Ceilão. Mas, no dia de dar à luz, algo inesperado se revela. Agora, é ela quem se vê obrigada a manter em sigilo algo terrível, sob o preço de ver a sua família desfeita. Quando chegar o dia de revelar a verdade, será que ela vai ter o perdão daqueles que ama?
Sobre a Autora
Dinah Jefferies nasceu na Malásia e mudou-se para Inglaterra com nove anos. Estudou na Birmingham School of Art e, mais tarde, na Ulster University, onde se formou em Literatura Inglesa. Autora bestseller do Sunday Times, colabora com alguns jornais, entre eles o Guardian.
Depois de ter vivido em Itália e em Espanha, regressou a Inglaterra, onde vive com o seu marido e o seu cão, e passa os dias a escrever e a desfrutar dos tempos livres com os netos.
A Mulher do Plantador de Chá, que a Topseller agora publica, foi bestseller do Sunday Times e selecionado para o Richard and Judy Book Club. Visite a autora em: www.dinahjefferies.com
Editora: Elsinore - 208 páginas - Lançamento: Maio 2017
«Não tenho explicação para as minhas ações. Não tinha planos quando parti e não estava a pensar em nada em particular. Limitei-me a afastar-me.»
Em 1986, Christopher Knight, de 20 anos, saiu de casa, no Massachusetts, entrou no carro e conduziu até ao Maine, onde desapareceu na floresta, não tendo qualquer contacto com um ser humano até, passados 27 anos, ter sido preso por roubo. Durante esse tempo, apoiado unicamente na sua coragem e astúcia, aprendeu a armazenar e preservar água e alimentos, roubou comida, material de leitura, roupa e outras provisões, nunca levando mais do que o necessário, mas aterrorizando as povoações próximas com a sua misteriosa onda de assaltos.
Baseado nas longas e pormenorizadas entrevistas que o autor fez a Christopher, Fora do Mundo é o retrato vívido do como e porquê de uma vida em reclusão, assim como dos desafios que Christopher se viu obrigado a enfrentar com o seu regresso ao mundo.
Cinematográfica e surpreendente, é uma história de sobrevivência que nos coloca frente a frente com perguntas fundamentais sobre o que significa ter uma «boa vida», contraponto ao ritmo voraz que o século XXI nos tem imposto.
«Um relato fascinante da renúncia de um homem à sua humanidade… Profundamente emocionante.»
Publishers Weekly
Sobre o Autor
Michael Finkel é escritor e jornalista, tendo colaborado com publicações como a National Geographic, GQ, Rolling Stone, Esquire, Vanity Fair, The Atlantic e The New York Times Magazine.
Ganhou, em conjunto com o fotógrafo John Stanmeyer, o NationalMagazine Award para Fotojornalismo.
Editora: Elsinore - 240 páginas - Lançamento: Maio 2017
Terão as visões de Lúcia influenciado decisivamente a História do século XX ou terá a vidente sido usada, durante uma vida inteira de clausura em conventos, pelos interesses de várias potências mundiais?
Vinte anos depois das aparições na Cova da Iria, o clero português, por pressão dos líderes políticos do Estado Novo, influenciou a Irmã Lúcia para que revelasse a segunda parte do Segredo de Fátima: a Rússia era a causa de todas as guerras e deveria ser convertida.
O Vaticano, sob ameaça de Hitler, alteraria pouco depois o texto do depoimento de Lúcia, focando-se na resistência ao comunismo. A Igreja passou, então, a usar o Segredo para apelar à insubmissão dos russos ao poder comunista, que perseguia os católicos. Os Aliados, por seu lado, faziam a sua própria interpretação: invocando o desejo de conversão dos russos, a Virgem apelava à santidade da Rússia, encorajando-a a resistir ao invasor alemão.
Depois de 1945, o texto do Segredo foi novamente alterado. Fátima foi transformada num baluarte de luta, não contra a Rússia, mas contra o comunismo no mundo, mensagem utilizada durante a Guerra Fria em toda a diplomacia e espionagem do Vaticano na Europa de Leste. A seguir, as interpretações do Segredo foram mais uma vez modificadas, para chegar tanto aos fiéis da Igreja Católica Romana como aos da Igreja Ortodoxa, num projeto de unificação da cristandade concebido pelo papado.
Sobre o Autor
Paulo Moura é um escritor e repórter freelancer português, nascido no Porto em 1959. Estudou História e Jornalismo e, durante 23 anos, foi jornalista do Público.
Exerceu funções de correspondente em Nova Iorque e de editor da revista Pública, e tem feito reportagens em zonas de crise por todo o mundo. Fez a cobertura jornalística de conflitos no Kosovo, Afeganistão, Iraque, Chechénia, Argélia, Angola, Caxemira, Mauritânia, Israel, Haiti, Turquia, China, Sudão, Egipto, Líbia e muitas outras regiões. Ganhou vários prémios (Gazeta, AMI — Assistência Médica Internacional, ACIDI — Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural, Clube Português de Imprensa, FLAD — Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, Comissão Europeia, UNESCO, Lettre Ulisses, Lorenzo Natali, etc.).
É professor de Jornalismo na Escola Superior de Comunicação Social, em Lisboa, e autor de oito livros, entre os quais Depois do Fim (ed. Elsinore, 2016) — crónica dos principais conflitos armados dos últimos 25 anos, escrita a partir dos diários de guerra que guardou —, Extremo Ocidental (ed. Elsinore, 2016) — relato documental da sua viagem de mota pela costa portuguesa — e a biografia de Otelo Saraiva de Carvalho. Mantém um blogue de reportagens e crónicas intitulado Repórter à Solta, bem como o sítio paulomoura.net.
A história começou quando os homens inventaram os deuses e terminará quando os homens se transformarem em deuses.
Editora: Elsinore - 480 páginas - Lançamento: Abril 2017
A guerra desapareceu. É mais provável cometer suicídio do que morrer num conflito armado. A fome está a desaparecer. É mais alto o risco de obesidade do que de fome. A morte tornou-se um simples problema técnico. Não alcançámos a igualdade — mas estamos perto de alcançar a imortalidade.
O que nos reserva o futuro?
Homo Deus explora os projetos, sonhos e pesadelos que darão forma ao século XXI — desde o vencer da morte à vida artificial. Como o bestseller internacional Sapiens: História Breve da Humanidade, esta é uma obra que coloca as questões fundamentais: para onde seguir a partir daqui? Como proteger o mundo dos poderes destrutivos do ser humano?
Elogios
«De uma lucidez invejável (e alarmante), descreve os enormes desafios que temos pela frente, enquanto espécie, à medida que a tecnologia genética, a inteligência artificial e a robótica alteram profundamente as nossas relações humanas e com outras espécies. Uma leitura ainda mais voraz e mais importante do que a do seu já excelente Sapiens.»
Kazuo Ishiguro, escritor e jurado do Guardian Books of the Year 2016, atribuído a Homo Deus
«Hararié um escritor excecional, que parece ter sido escolhido pelas musas como veículo do zeitgeist… Um livro fascinante.»
Times Literary Supplement
Sobre o Autor
Yuval Noah Harari é historiador, investigador e professor de História do Mundo na Universidade Hebraica de Jerusalém, considerada uma das melhores instituições de ensino a nível internacional. Doutorado em História pela Universidade de Oxford, Harari tem-se dedicado ao estudo e ensino da História, encorajando os seus alunos a questionar os conhecimentos e ideias que têm por garantidos sobre a vida, o mundo e a humanidade. Harari foi duas vezes vencedor do Prémio Polonski para Criatividade e Originalidade nas Disciplinas de Humanidades, em 2009 e 2012. Publicou numerosos livros e artigos científicos. Sapiens: História Breve da Humanidade (4.ª edição na Elsinore, 2017) é bestseller internacional, publicado em mais de vinte línguas. Em Homo Deus, sucessor de Sapiens, aborda o futuro do ser humano.