Desde o grande terramoto de 1755 que Portugal não sofria um abalo económico tão profundo.
Editor: Alma dos Livros - 352 páginas - Lançamento: março de 2022
Era uma vez um jovem empresário português que estava à beira da falência. Decidiu sentar-se diante da sua máquina de escrever a fim de engendrar um crime impossível. Às 23h30 finalizou as quatro páginas do documento que faria dele, no prazo de um ano, o homem mais rico de Portugal. Tinha, então, 28 anos de idade. Em novembro de 1924, Artur Virgílio Alves Reis, ou Alves dos Reis, como era mais conhecido, provocou o maior crime financeiro da História de Portugal. Sem recursos, exceto ousadia e audácia, adquiriu o poder de imprimir o dinheiro do seu país.
O que parecia um plano com pouca eficácia de um homem com muita imaginação, acabou por causar problemas macroeconómicos inesperados. Desde o grande terramoto de 1755 que Portugal não sofria um abalo económico tão profundo. O valor da fraude foi calculado nuns extraordinários 2,6% do PIB da época. Nenhum outro golpe financeiro à escala global chegou sequer próximo desse porte. Tudo começou de forma simples, com uma falsificação que escalou descontroladamente - Alves dos Reis formou e capitalizou um banco, o Angola e Metrópole, através do qual a vilania se foi desdobrando e multiplicando, a tal ponto que esteve perto de nunca ter sido descoberta.
Uma história inacreditável sustentada na imaginação fértil dos ignorantes, na segurança dos desinformados e na sorte absurda dos principiantes, que ajudou ao enfraquecimento da democracia e a décadas de ditadura em Portugal. O Homem Que Roubou Portugal do renomado jornalista americano Murray Teigh Bloom, narra a incrível história de Alves dos Reis, desde o momento da elaboração do golpe, até ao julgamento dos réus, em 1930, e que contou, nas audiências finais, com a presença de Fernando Pessoa cujas notas se incluem no final deste livro.
Murray Teigh Bloom, escritor e jornalista americano, nasceu em 19 de maio de 1916 em Nova Iorque. Recebeu o prémio de 50º aniversário da Columbia University Graduate School of Journalism, 1963, entre outros. Foi nomeado Profissional Excecional na Associação para a Educação em Jornalismo em 1994. Bloom serviu ainda no Exército dos Estados Unidos entre 1942 e 1946.
Uma obra essencial para todos os apaixonados por história, filosofia e ciência
Editor: Alma dos Livros - 432 páginas - Lançamento: setembro de 2021
«Se vi um pouco mais longe, foi por estar sobre os ombros de gigantes.» Sir Isaac Newton
A Origem da Ciência é uma obra poderosa e fascinante que revela que as raízes da ciência moderna têm a sua origem no mundo medieval. James Hannam desmascara inúmeros mitos e celebra as conquistas científicas esquecidas da Idade Média, uma época de avanços e triunfos intelectuais incríveis.
Os europeus medievais inventaram os óculos, o relógio mecânico, o moinho de vento, lentes e câmaras, quase todo o tipo de maquinaria e lançaram as bases para uma das maiores conquistas da civilização ocidental, a ciência moderna.
Traçando uma jornada épica através de séculos de história, Hannam lança uma nova luz sobre as descobertas de génios como John Buridan, Nicole Oresme e Thomas Bradwardine, contextualizando as contribuições de figuras mais proeminentes como Roger Bacon, William de Ockham e São Tomás de Aquino.
Um livro extremamente útil para preencher o espaço vazio que a maioria tem sobre o desenvolvimento do pensamento científico e, como tal, uma obra essencial para todos os apaixonados por história, filosofia e ciência.
É um historiador da ciência britânico, que mora em Kent com a sua mulher e os dois filhos. Formou-se em Física, em Oxford, e é PhD em História e Filosofia da Ciência, em Cambridge. Os seus artigos foram publicados em revistas de relevo, como The Spectator, New Scientist, Standpoint e First Things.
Ela apaixonou-se por um assassino… e tornou-se igual a ele.
Editor: Alma dos Livros - 320 páginas - Lançamento: julho de 2018
Quando, nas margens do Tamisa, surge uma mala velha com o corpo desmembrado de um homem, a inspetora Erika Foster fica chocada. Já trabalhou em alguns casos assustadores, mas nunca vira nada assim antes. À medida que ela e a sua equipa começam a trabalhar, estabelecem uma ligação com outra vítima - o corpo de uma jovem abandonado numa mala idêntica duas semanas antes.
Erika percebe rapidamente que está na pista de um assassino em série que já deu o passo seguinte. No entanto, durante a investigação, é vítima de um ataque brutal. Forçada a recuperar em casa, e com a sua vida pessoal a desmoronar-se, tudo parece estar contra ela.
Mas nada detém Erika. À medida que o número de corpos aumenta, as filhas gémeas de um colega, o comandante Marsh, são raptadas, e é o tudo por tudo. Conseguirá Erika salvar a vida de duas crianças inocentes antes que seja demasiado tarde? Ela está a ficar sem tempo e prestes a fazer uma descoberta perturbadora... há mais de um assassino.
Brilhante e emocionante, Sangue-Frio irá prendê-lo desde a primeira página e fazê-lo suster a respiração até chegar a um final arrebatador.
Sobre o Autor Robert Bryndza é autor, entre outros, do bestseller mundial A Rapariga no Gelo, n.º 1 na Amazon, no USA Today e no The Wall Street Journal. Os seus livros venderam mais de dois milhões de exemplares e estão, até ao momento, traduzidos em 27 idiomas.Os seus livros posteriores foram aclamados pelos leitores e pela crítica e tornaram-se bestsellers assim que foram lançados.Robert Bryndza tem continuado com a saga da inspetora-chefe Erika Foster e novos títulos estarão brevemente disponíveis.